O povo é tardio para se
mobilizar e a maioria, quando a faz, não tem noção o do por quê. Deixa-se ser
conduzido - quando a “ficha cai” em suas minúcias cabeças pensantes - na realidade
deixa-se ser conduzido mais pelo labéu prolixo. Isso porque não vivemos ainda a
crise como a europeia.
Esta semana, publicamos três colunas
distintas (Política, Cidadania, Economia), porém, com uma necessidade em comum,
de entender. O entendimento é o conhecimento obtido que proporciona a compreensão,
que gera a conscientização, que produz a mudança de comportamento. O que
esperar de um povo que decide mudar seu comportamento por pressão, quando exigirá
mais de seu bolso? Poucos, espontaneamente, de forma consciente são
participativos e agem naturalmente sem a necessidade de cobrança.
As atuais crises, hídrica e
elétrica, por mais que os governantes digam que não há. Nos leva a pensar que
jogo de interesses oclusos existe nesse processo. Sabemos que a conscientização
é uma questão cultural, sendo necessário realizar campanhas contínuas para a
mudança de comportamento e que de fato possa se perpetuar. Existiam campanhas contínuas
de conscientização antes das crises? E as poucas campanhas que existiram por que
foram extintas? Alguém pode se lembrar do “Sujismundo” dos anos 70. Pesquisem no
Google!
Outras questões estão
relacionadas ao conhecimento antecipado. Porque rejeitaram estudos e pesquisas
que previam as crises? Bom seria se ocorressem movimentos populares, pelo menos
no meio acadêmico, principalmente os jovens, recorressem aos meios disponíveis
como a Internet, para promover ação ativa do povo para cobrar, exigir e fazer
uso das leis. Assim, poderíamos ver uma mudança necessária nesse país. Fica a
reflexão!
Até a próxima!